Rubricas para a Celebração da Semana Santa
(do site: presbiteros.org)
SEMANA SANTA
CELEBRAÇÕES DE DOMINGO DE RAMOS À PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO
Domingo de Ramos:
No
domingo de Ramos, da Paixão do Senhor, a Igreja entra no mistério do seu Senhor
crucificado, sepulto e ressuscitado, o qual ao entrar em Jerusalém, preanunciou
Sua Majestade. Os cristãos levam ramos em sinal do régio triunfo, que
sucumbindo na cruz Cristo abraçou. De acordo com a palavra do Apóstolo: “Se com
ele padecemos, com ele também seremos glorificados” deve-se na celebração e
catequese deste dia, salientar o duplo aspecto do mistério pascal.
Preparar:
¨
Ramos para toda comunidade;
¨
Paramentar como de costume, sendo que, a cor litúrgica é vermelha;
¨
Turíbulo, fogo, naveta com incenso (turiferário);
¨
Cruz de procissão (cruciferário)
¨
Castiçais (acólitos)
¨
O sacerdote ao invés de usar casula durante a procissão deverá usar a capa de
asperge;
¨ Objetos Sagrados para à
Santa Missa como de costume.
Procissão:
¨
À hora devida, faz-se a concentração numa igreja menor ou noutro local
apropriado fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis tenham nas
mãos os ramos.
¨
No lugar mais conveniente o celebrante reveste os paramentos de cor vermelha
para a missa. Usa-se a capa de asperge, após a procissão tira-se a mesma,
revestindo-se com a casula. Após ter se paramentado, o celebrante dirige-se até
o local da bênção dos ramos, com o canto apropriado (Hosana)
¨
Terminado o canto, o celebrante de pé, voltado para o povo, começa: “Em nome do
Pai, do Filho, e do Espírito Santo”. Saúda o povo como de costume e
profere a exortação introdutória.
¨
Após a exortação, o celebrante de mãos estendidas diz a oração da benção dos
ramos e, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.
¨
Depois da benção dos ramos e antes da proclamação do Evangelho podem-se
distribuir os ramos aos presentes, enquanto isso se executa um canto
apropriado.
¨
Em seguida o celebrante deita incenso no turíbulo e se faz a proclamação do
Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas:
Ano “A”, Ano “B” ou Ano “C”.
¨
Após o Evangelho, poderá haver breve homilia.
¨
Antes de iniciar a procissão, o celebrante poderá proferir a exortação: “Meus
irmãos imitando o povo…” nos mesmos termos do Missal Romano, ou noutros termos
equivalentes; e inicia-se a procissão em direção à igreja onde vai ser celebrada
a missa. À frente vai o turiferário com o turíbulo fumegando, a seguir, o
cruciferário ladeado de dois acólitos com os castiçais com as velas devidamente
acesas, após virão os demais ministros, Diáconos, o celebrante e o povo
juntamente com seus ramos.
¨
Enquanto a procissão avança, podem-se executar os cantos indicados no missal ou
outros adequados. No momento em que a procissão entra na igreja, canta-se o
responsório: “Ouvindo o povo que Jesus…” ou outro canto alusivo ao ingresso do
Senhor.
¨
Chegando ao altar, o celebrante entrega o ramo a um dos ministros, venera o
altar, incensa-o. Dirige-se à sede e ali, deixa-se a capa e reveste-se a
casula. Omitidos os ritos iniciais da Missa, conclui a procissão recitando a
coleta da Missa. Caso queira, o celebrante pode tirar a capa e vestir a casula
à sua chegada ao altar, antes da costumada reverência.
¨
Prossegue-se a Santa Missa como de costume.
TRÍDUO PASCAL
I. Missa
da Ceia do Senhor (Quinta-Feira Santa)
Sentido: Com
esta missa a Igreja começa o Tríduo Pascal e se esforça vivamente para renovar
aquela última ceia, mediante a qual o Senhor Jesus ofereceu seu Corpo e seu
Sangue a Deus Pai sob as espécies do pão e do vinho. Nesta ceia também Jesus
institui o sacerdócio ministerial e dá a seus discípulos o mandamento novo do
amor.
Preparar:
a)
No presbitério: todo o necessário para a missa; as âmbulas com hóstias para
serem consagradas (é preciso lembrar que nesta missa se consagram as hóstias
que serão distribuídas na Celebração da Paixão do Senhor – 6ª feira santa); véu
umeral (ou de ombros); velas para procissão após a missa; matracas.
b)
No lugar do “lava-pés”: cadeiras para os homens designados; jarra com água e
bacia; toalhas para secar os pés e o necessário para que o padre depois do
“lava-pés” lave-se as mãos e o gremial para o sacerdote (espécie de avental
para momentos determinados na liturgia).
Descrição do Rito:
A
entrada na Igreja e a Liturgia da Palavra se desenvolvem como de costume.
Lembrando:
Ordem
na procissão de entrada: o turiferário com o turíbulo fumegante; um acólito com
a cruz; outros acólitos (pelo menos dois) ladeando a cruz com as velas; os
outros ministros e o sacerdote.
Quando
se chega ao altar, faz-se a reverência devida e depois do padre beijar o altar
o turiferário oferece o turíbulo a ele para que incense o altar. Acabada a
incensação todos tomam seus lugares e o ministro do livro apresenta o Missal
para que o sacerdote inicie a Santa Missa.
Enquanto
se canta o Glória tocam-se os sinos da Igreja (inclusive as sinetas) que se
calarão até a Vigília Pascal. Segue-se normalmente a Missa até a homilia
inclusive. Terminada esta, inicia-se o lavatório dos pés. O sacerdote deixa a
casula, cinge-se com o gremial e se aproxima de cada homem, derrama água sobre
seus pés e seca-os com a ajuda dos ministros, enquanto isso se cantam as
antífonas apropriadas.
Depois
do lavatório dos pés o sacerdote regressa à sede e lava as mãos e volta a
colocar a casula. Em seguida faz a oração dos fiéis, já que nesta Missa não se
diz o credo.
Desde
a preparação dos dons até a Comunhão inclusive tudo se faz como de costume.
Terminada a comunhão dos fiéis, deixa-se sobre o altar a(s) âmbula (s) com as
hóstias e se diz a oração para depois da comunhão.
Dita
esta oração e omitidos os ritos finais, o sacerdote de pé, diante do altar, põe
incenso no turíbulo, abençoa-o e de joelhos incensa o Santíssimo Sacramento.
A
seguir recebe o véu umeral, sobe ao altar, faz genuflexão, toma a âmbula com
suas mãos cobertas com as extremidades do véu.
Organiza-se a procissão para levar o Santíssimo para o
lugar preparado. Nessa procissão, a ordem é a seguinte: o ministro que leva a
cruz vai à frente acompanhado dos acólitos que levam velas, a seguir o
turiferário com o turíbulo fumegante; o sacerdote que leva o Santíssimo
Sacramento ladeado de velas. Ao chegar a procissão ao lugar preparado, o
sacerdote coloca a âmbula sobre o altar ou no sacrário, cuja porta permanece
aberta; e enquanto se canta o Tantum ergo, o sacerdote ajoelhado incensa o
Santíssimo Sacramento. Fecha-se a porta do sacrário. Depois de algum tempo de
adoração silenciosa todos se levantam e, feita a genuflexão, voltam para a
sacristia.
No
devido momento se desnuda o altar, e se for possível, retiram-se as cruzes da
Igreja (ou então sejam cobertas).
II. Celebração
da Paixão do Senhor:
Sentido: Este é o dia
em que “foi imolado o Cristo, nossa Páscoa” (I Cor 5,7). A Igreja, ao olhar a
Cruz de seu Senhor e Esposo, comemora seu próprio nascimento e sua missão de
estender a toda a Humanidade os efeitos fecundos da Paixão de Cristo, que hoje
celebra, dando graças por tão inefável dom.
Esta
celebração consta de três partes: Liturgia da Palavra, adoração da Cruz e
Sagrada Comunhão. O altar deve estar descoberto por completo: sem cruz, sem
velas e sem toalhas.
Preparar:
a)
Na sacristia: paramentos vermelhos.
b)
No lugar conveniente: Cruz (velada); dois candelabros.
c)
No presbitério: Missal, lecionário, toalha, corporal.
d)
No lugar onde fica o Santíssimo: véu umeral, dois candelabros.
Descrição dos Ritos:
1) Ritos
Introdutórios:
O
sacerdote juntamente com os ministros dirige-se para o altar em silêncio.
Chegados
ao altar o sacerdote faz a reverência devida, prostra-se, ou se julgar
conveniente, ajoelha-se nem genuflexório e ora em silêncio por alguns momentos.
O povo permanece de joelhos.
A
seguir o sacerdote, dirigindo-se à sede, com as mãos estendidas diz a oração
prevista e logo se senta.
2) Liturgia
da Palavra:
Procede-se
às respectivas leituras. Na leitura da Paixão do Senhor, quando se anuncia a
morte de Jesus todos se ajoelham e faz-se uma pausa. Terminada a leitura, não
se beija o livro.
Homilia.
Terminada a homilia o sacerdote, na sede ou junto ao altar, com as mãos
estendidas dirige a oração universal como se propõe no Missal.
Os
fiéis podem permanecer de pé ou de joelhos durante todo o tempo das orações.
3) Adoração da Santa Cruz
A
seguir, faz-se a apresentação e adoração da Santa Cruz, com uma das formas
propostas no Missal.
¨ Primeira forma de apresentação da
Cruz: o sacerdote recebe a cruz coberta e, junto ao altar, em três momentos
sucessivos a descobre e a apresenta para a adoração dos fiéis, repetindo a cada
vez o convite: Eis o lenho da Cruz.. Ao que
todos respondem: Vinde Adoremos. Terminado
o Canto, ajoelham-se e durante breve tempo adoram em silêncio a Cruz. Depois a
cruz é levada pelo presbítero à entrada do presbitério, acompanhada por dois
acólitos com velas acesas, e a coloca ali ou a entrega aos ministros para que a
sustentem levantada entre velas acesas colocadas à direita e à esquerda.
¨ Segunda forma de apresentação da
Cruz: o sacerdote, acompanhado pelos acólitos, vai à porta da igreja onde toma
a cruz descoberta. Os acólitos trazem consigo velas acesas, e faz-se a
procissão pela igreja até o presbitério. Perto da porta da igreja, na metade e
à entrada do presbitério, o sacerdote eleva a cruz cantando o invitatório: Eis o lenho da Cruz.. Ao que
todos respondem: Vinde Adoremos.Depois de cada
resposta todos se ajoelham e adoram em silêncio durante breve tempo. Depois se
deixa a Cruz à entrada do presbitério, como se disse anteriormente, para a
adoração.
Para
a adoração da cruz, o celebrante deixando a casula e, se julgar conveniente, os
sapatos aproxima-se em primeiro lugar, faz a genuflexão diante da cruz, beija-a
e volta à sede onde volta a calçar-se e se reveste com a casula.
Depois
do sacerdote passam adorando a cruz os ministros e depois os demais fiéis.
4) Sagrada
Comunhão:
Terminada
a adoração, leva-se a cruz a seu lugar, perto do altar. As velas acesas são
colocadas junto ao altar, ou junto à cruz. Sobre o altar se estende uma toalha
e se coloca um corporal e o Missal.
Depois
vai se buscar o Santíssimo Sacramento no lugar onde ficara reservado. Dois
acólitos com velas acesas acompanham o Santíssimo Sacramento e as deixam (as
velas) sobre o altar. Na igreja todos estão em silêncio. Uma vez
estando as âmbulas sobre o altar e descobrindo-as, faz-se a genuflexão. Diz-se
o Pai-nosso com seu embolismo e se distribui a Comunhão, como se indica no
Missal. Terminada a comunhão reserva-se novamente o Santíssimo Sacramento ou
fora da igreja, no lugar anteriormente preparado ou, se as circunstâncias
exigirem, no sacrário. Depois de certo período de silêncio, o sacerdote, de pé,
diz a oração para depois da comunhão.
5) Rito
de Conclusão:
Terminada
a oração, depois da comunhão, para a despedida, o sacerdote de pé, voltado para
o povo e com as mãos estendidas sobre o altar diz a oração correspondente.
Depois
se faz genuflexão para a Cruz. Todos se retiram em silêncio.
O
altar se desnuda no tempo oportuno.
III. Vigília
Pascal:
Sentido: Segundo
antiquíssima tradição, esta é uma noite de vigília em honra do Senhor (cf. Ex
12,42). E, a vigília que nela se celebra para comemorar a noite santa da
ressurreição do Senhor, é considerada como a “Mãe de todas as Santas Vigílias”
(Santo Agostinho). Nela a Igreja, vigiando espera a Ressurreição do Senhor e a
celebra com os sacramentos da iniciação cristã.
Preparar:
a) Para a
bênção do fogo: fogueira fora da igreja, onde o povo possa reunir-se; círio
pascal; cinco grãos de incenso e estilete; pavio para acender o círio com a
chama do fogo novo; velas para os participantes da vigília; pinças para que o
turiferário possa tirar as brasas do fogo novo e pô-las no turíbulo.
b) Para a
proclamação da Páscoa: pedestal para o círio, perto do ambão.
c) Para a liturgia
batismal: recipiente com água; quando se celebram os sacramentos da iniciação
cristã: óleo dos catecúmenos; vela batismal; Ritual Romano.
As
luzes da Igreja se apagam.
1) Bênção
do fogo e preparação do Círio:
Sentido: celebração
da luz, Cristo luz do mundo, que vai dissipando nossas trevas.
O
sacerdote e os ministros aproximam-se do lugar onde o povo está reunido para a
bênção do fogo. Um dos acólitos leva o círio pascal. Não se levam nem cruz
processional nem velas acesas. O turiferário leva o turíbulo sem carvões.
Chegados ao lugar, faz-se a acolhida e a seguir, a bênção do fogo. O
turiferário, a seguir, toma brasas do fogo novo e as coloca no turíbulo. Em
seguida, o celebrante vai pronunciar sobre o círio as palavras prescritas,
realizando os ritos estabelecidos. Após estes ritos realizados sobre o círio, o
celebrante com a ajuda do ministro acende o círio tirando a chama do fogo novo,
pronunciando as palavras prescritas.
2) Procissão:
Depois
de acender o círio pascal, o celebrante põe incenso no turíbulo. Depois, recebe
o círio das mãos do acólito e começa a procissão para entrar na Igreja. Ordem:
-
Turiferário com o turíbulo fumegante;
-
Celebrante com o círio pascal;
-
Demais ministros;
-
Povo
Todos
levam em suas mãos as velas apagadas.
Na porta da Igreja, o celebrante, de pé e elevando o
círio, canta: Eis a luz de Cristo, e todos respondem: Demos graças a Deus.
A
seguir no meio da Igreja fará a mesma coisa. Nesta segunda vez, todos acendem
suas velas, comunicando o fogo entre si.
Quando o celebrante chega diante do altar, volta-se
para o povo o por terceira vez canta: Eis a luz de Cristo,
e todos respondem: Demos graças a Deus. Em seguida coloca o círio pascal
sobre o candelabro preparado para isso perto do ambão. Neste momento acendem-se
as luzes da Igreja.
3) Proclamação Pascal: O
celebrante põe incenso no turíbulo e o abençoa. Toma o turíbulo e incensa o
círio e o lecionário que está sobre o ambão e canta a Proclamação da Páscoa. O
povo permanece de pé e com as velas acesas em suas mãos.
4) Liturgia
da Palavra:
Sentido: apresenta
uma breve história da nossa salvação que se realiza plenamente em Cristo nesta
noite.
Terminada a proclamação da Páscoa, todos apagam suas
velas e se sentam. Antes do início das leituras pode-se fazer o comentário.
Nesta Vigília são propostas 9 leituras: 7 do Antigo Testamento e 2 do Novo
testamento: a Epístola e o Evangelho. A cada leitura do AT corresponderá um
Salmo e uma oração coleta. Terminada a última leitura do AT com seu responsório
próprio e a oração correspondente, acendem-se as velas do altar e entoa-se
solenemente o Hino Glória a Deus nas alturas. Enquanto
se entoa o Glória tocam-se os sinos e sinetas da Igreja. Terminado o hino o
celebrante diz a oração da coleta. Em seguida se senta para a leitura da
Epístola. Terminada a Epístola, todos se levantam e o celebrante entoa
solenemente o Aleluia por três vezes. O povo, depois de cada vez o repete. A
seguir diz-se o salmo. Logo se lê o Evangelho. Pode se usar o turíbulo, porém
não se levam velas para a leitura do Evangelho.
Depois
do Evangelho, faz-se a homilia e em seguida procede-se à liturgia batismal.
5) Liturgia
Batismal:
Sentido:
participamos da vida nova em Cristo, pela ação santificante dos sacramentos.
A
liturgia batismal se celebra na fonte batismal ou no presbitério mesmo. A
seguir, chamam-se os catecúmenos, se os houver, com seus pais e padrinhos em
caso de crianças. Em seguida os cantores cantam as ladainhas às quais todos
respondem estando de pé, em razão do tempo pascal.
Terminadas as ladainhas, o celebrante, perto da fonte
batismal, com suas mãos estendidas procederá à bênção, enquanto diz: Nós vos pedimos, ó Pai, que por
vosso filho desça sobre esta água a força do Espírito Santo, pode
introduzir o círio na água, uma ou três, como se diz no Missal. Depois disso,
caso haja celebração dos sacramentos do batismo e da crisma, procede-se à administração
desses sacramentos. Terminada a celebração, ou caso não se celebrem esses
sacramentos, depois da bênção da água, o celebrante, de pé, voltado para a
assembléia, recebe dos fiéis a renovação das promessas do batismo.
6) Renovação
das Promessas Batismais:
Os
fiéis, de pé, levam em suas mãos velas acessas. O celebrante fará o
interrogatório correspondente à Renovação das promessas batismais.
Terminada
a renovação das promessas o celebrante fará a aspersão sobre o povo com a água
benta, percorrendo a igreja, enquanto se canta um hino de índole batismal.
Terminada
a aspersão, o celebrante retorna à sede, de onde, omitindo o credo dirigirá a
oração universal.
7) Liturgia
da Eucaristia:
Em
seguida, tem início a Liturgia da Eucaristia, que se celebra segundo o rito de
costume.
8) Despedida:
Para
a despedida dos fiéis, agrega-se um duplo Aleluia.
Para
a bênção final da Missa, o celebrante poderá empregar a fórmula de bênção
solene para a Missa da Vigília Pascal, proposta no Missal.
Apêndice: Incensação
O
rito de incensação expressa reverência e oração, como se dá a entender no Sl
140,2 e em Ap 8,3.
¨
Em que momentos se usa o incenso na Missa?
-
Durante a procissão de entrada;
- No
começo da Missa para incensar o altar;
-
Para a procissão e proclamação do Santo Evangelho;
- Na
preparação dos dons para incensar as oferendas, o altar, a cruz, o celebrante
(e concelebrantes) e o povo;
- No
momento de mostrar a hóstia e o cálice, depois da consagração.
O celebrante
se está na sede, senta-se para por incenso no turíbulo. O ministro
apresenta-lhe a naveta e após depositar o incenso no turíbulo o celebrante
abençoa o incenso com o sinal da cruz, sem dizer nada. Para passar o turíbulo
ao celebrante, o turiferário coloca a parte superior das correntes na mão
esquerda do celebrante e a parte inferior na direita.
¨
Como incensar?
Antes
e depois de incensar, faz-se inclinação profunda à pessoa ou objeto que se
incensa; excetuam-se o altar e as oferendas para o sacrifício da Missa. Aquele
que incensa segura com a mão esquerda as correntes por sua parte superior, e
com a direita, as mesmas, juntas, perto da parte inferior do turíbulo e o
sustenta de tal maneira que possa movê-lo comodamente. Importante lembrar que a
incensação deve ser feita com dignidade e decoro, sem mover o corpo ou a
cabeça. Terá a mão esquerda que sustenta a parte superior das correntes – firme
e estável sobre o peito; a mão e o braço direito as moverão com a parte
inferior de forma cômoda e contínua.
Com
três movimentos duplos se incensam: o Santíssimo Sacramento; as relíquias da
Santa Cruz e as imagens do Senhor expostas solenemente, também as oferendas, a
cruz do altar, o livro dos Evangelhos, o círio pascal, o celebrante, a
autoridade civil que por ofício está presente na celebração, o coro e o povo, o
corpo do defunto.
Com
dois movimentos duplos se incensam as relíquias e imagens dos Santos expostas
para a veneração pública.
O Santíssimo Sacramento se incensa de joelhos. As
relíquias e imagens se incensam depois da incensação do altar, no início da
Santa Missa.
Fonte de Pesquisa: Cerimonial dos Bispos.